Realmente, após 22 anos esperando eu faço minha primeira visita digna á São Paulo, e pra não ser o bastante, um mês e alguns dias depois, lá estarei eu novamente, para a próxima rodada. E depois algumas simples horas de passeio eu já estava arrependido de não tê-lo feito antes.
Lembrando sempre que esse tour não seria possível sem o melhor guia informal/profissional que eu conheci o grande Frazão.
Começando por um tour matinal e completo pela Av. Paulista; e após um bom café no McDonnalds, fomos ao MASP, Casa das Rosas, Itaú Cultural, FNAC com todos aqueles prédios enormes, clássicos e gente estilosa passando por todos os lados que eu, e meu estilo caipira de ser só tínhamos visto na TV.

Eu preciso dizer que a FNAC mexeu de vez com meus brios, sem dúvida eu passaria um fim de semana todinho lá só pra dar uma simples olhadinha superficial, na verdade ver a Fergie numa TV gigante em 3D se esfregando na minha cara não foi assim tão superficial. RSRS. Tinha tanta coisa, que eu me senti como se tivesse dormido no século passado e acordado de supetão. Entendeu? Nem eu.
Outro ponto altíssimo foi nossa visita ao Itaú cultural, que está com a exposição AUTONOMIA CIBERNÉTICA (que fica lá até cinco de Setembro) e olha, eu já andei recomendando algumas coisas aqui, mas nada tão fera (pra não usar o meu mais novo palavrão favorito) quanto essa exposição, tem um robô que olha e reproduz nosso rosto e fica igual, um telão que conversa com agente, em inglês ou alemão, aí vai da criatividade de cada um, e um monte de coisa digital que agente ainda nem acredita que existe.

Além dessa, acamamos em outras exposições, Pagu (Casa das rosas), Rebeca Horn - Rebelião em Silêncio (Centro Cultural Banco do Brasil), pornográfica e outra muito bacana,a do Keith Haring - Selected Works (Caixa Cultural).
Depois de um almoço caprichado fomos pro centro, e é aquela história, centro é praticamente igual em qualquer cidade, talvez exceto ao da Campina do Monte Alegre que é diferente de tudo que eu já vi nessa minha longa vida; um buraco mesmo. O centro todo mundo conhece, mesmo sem nunca ter ido, basicamente os camelôs que são a redundância da 25 de Março, junto com os orientais e o lixo é claro, mas muito importante para o estudo da antropologia humana e uma parada num restaurante de doces árabes, que é uma delícia, e lógico eu não queria mais voltar pra casa.

A arquitetura que em tese, repito em tese, era pra começar a tomar conta deste blog fica num capítulo aparte, afinal, em 2 semanas estarei de volta á São Paulo pra um tour especializado, mas nem de longe tão bom quando esse.